Ainda que venha participando de muitas coletivas, há uma década não apresento exposição individual. É com este hiato (ou maturação) que, depois de Têmpera de Ferro (2000), no Museu de Arte Contemporânea do Dragão do Mar, e de Fogo-Fátuo (2010), no Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará, trago a público A poeira das Horas (2021), com curadoria de Cecília Soares, no Centro Cultural BNB, de 19 de janeiro a 5 de março, em que exponho pintura, objetos, desenho, textos, instalações, fotografia e vídeo.
A exposição complementa a publicação O Silêncio das Coisas, lançado em 2019, com algumas obras revisitadas e outras inéditas, mantendo as aproximações entre objeto e palavra, assim como no livro, para falar (ou silenciar) de uma possível poética da vida, a partir da matéria e da forma, de seu fazer e desvanecimento, postos em sucessivas camadas de pó com que acontecimentos, cotidiano e circunstâncias vão cristalizando objetos e transformando-os em coisas, apetrechos poéticos, à guisa do tempo, testemunhando narrativas de presença e ausência, acolhimento e desamparo, lassidão e coragem, aflição e sossego, vida e morte e além.
Fica o convite para A Poeira das Horas. Por conta da Covid-19, não haverá vernissage e o horário será o comercial, mas na terça próxima, entre 14 e 17 h, e durante a exposição (com hora marcada) estarei recebendo os amigos, sem aglomeração, com máscara, gel e distanciamento. Adoraria recebê-los. Quem não puder, a exposição estará em cartaz até março.
Texto de Herbert Rolim
Divulgação da Exposição: A Poeira das Horas, Herbert Rolim
Reviewed by meiofiodepesquisaeacao
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janeiro 16, 2021
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Congratulações a essa magnífica iniciativa Cultural.
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